É quase uma metalinguagem. Na última semana, dia 8 de março, uma noite de autógrafos movimentou a cidade de Resende Costa, no Campo das Vertentes (MG). Cerca de cem pessoas prestigiaram Janete Helena, autora do livro O Túmulo da Desconhecida, que veja só: foi inspirado em causos do próprio município.
“É uma história que se passa no nosso quintal e que poderia ser de qualquer um de nós”, conta a escritora, que é natural da terra do artesanato têxtil e utiliza a cidade como cenário para sua obra. Ela traz a história de uma jornalista paulistana que vem ao interior de Minas se desafazer de um imóvel, herança de uma família que nem sabia que tinha.
O livro foi lançado em janeiro e Janete planejou um encontro com os conterrâneos e outros convidados, recepcionados com música ao vivo e uma mesa de café colonial. Afinal, uma boa história pede um cafezinho. "O evento foi animado e culturalmente interessante, uma reunião de pessoas ligadas à autora, o que fez tudo ficar emocionante", disse Anderson Lima, presente no local.
Este é o primeiro livro de Janete Helena e todos os exemplares colocados à venda durante a noite foram vendidos. Inspirado em fatos reais (e irreais), ele fala sobre cultura, valoriza a regionalidade e promete provocar suspense no leitor. O Túmulo da Desconhecida está disponível nas plataformas digitais, como Amazon, Magazine Luiza, Americanas, Shoptime, em forma de e-book e livro físico.
O que é metalinguagem?
Segundo o dicionário Michaelis, a metalinguagem é utilizada para descrever, analisar ou falar sobre uma outra linguagem, natural ou artificial, ou sobre qualquer sistema de significação. É uma explicação de código pelo código, uma linguagem sobre a linguagem.